06.01 – Priscilla is the Queen of Broadway

Mais uma homenagem para uma amiga aniversariando!!

(Eu amo aniversários…)

Em agosto de 2011, eu voltei de Londres e tinha uma loira sentada na cadeira da Nota Fiscal.

Claro que tomei um susto, porque eu não sabia quem ela era e o que fazia lá.

(e eu to acostumada a saber de tudo, mesmo com um oceano de distância).

A “nova loira do escritório”, por assim dizer, era a Priscilla.

Sabe aquela pessoa com a qual você simpatiza de cara? Não sabe nada do passado dela, se tem filho, se matou alguém, se gosta de goiaba… Mas simpatiza.

Foi assim com a Pri.

Sempre muito sorridente, soube se impor sem ser grossa, e com jeitinho foi conquistando todo mundo – inclusive eu.

Deve ser porque a gente fala (muita besteira) pelos cotovelos, ri de tudo e tem a língua maldosa (to mentindo??).

A Pri tem cara de mulherão, mas é doce como uma menina. Mais que isso, é uma mãe dedicada e uma amiga sincera, a gente vê isso no dia-a-dia.

Impossível não amá-la. Mas apesar disso, tem gente que é capaz de magoá-la e eu fico triste sempre que isso acontece.

Mas nesse novo ano, torço para que ela encontre em seu caminho alguém que a trate com carinho e respeito.

Torço para que ela se valorize cada vez mais, que não fique catando migalhas do chão, e sim desfrutando do melhor banquete. Porque ela é uma lady e merece o melhor.

Mais que tudo: Quero que ela seja feliz todos os dias.

Não estamos tão perto agora, mas no meu coração você tem um lugar reservado.

Sem querer parecer piegas e nem plagiar a L’Oréal, mas…

Você vale muito.

Pra mim.

 

2012: I lived, I loved, I was here. (PARTE 2)

Continuando…

2012 foi um ano de grandes mudanças, mas pela primeira vez consegui sobreviver 12 meses sem mudar a cor e o comprimento do cabelo, o que também não deixa de ser uma mudança (dia 20/12 eu cortei, mas isso não vem ao caso).

Goodbye to Limão, Hello to Paulista… E um ‘see you soon’ para a PUC

Desde o início do ano, eu vinha pensando em mudar de emprego, mas ainda não estava muito segura disso. Já trabalhava no mesmo lugar há 5 anos, precisava de novos ares, não sentia mais prazer em fazer o que eu fazia.

Em julho, acabei me desligando da Abrasipa e comecei na ABIHPEC em agosto.

Dos abrasivos para os cosméticos, de uma empresa familiar para uma entidade, do Limão para a Paulista, já se passaram 5 meses.

Evolução? Eu diria aprendizado. A cada dia eu descubro coisas novas, e estou muito satisfeita. Mas quero ir muito mais longe.

Ainda tenho laços com minha antiga empresa, continuo vendo e sinto carinho por muitas pessoas que trabalham ali, mas o meu tempo como colaboradora acabou.

Meu novo trabalho demanda muito mais tempo e dedicação, tenho saído mais tarde e até viajando.

Por esta razão, acabei encerrando minhas atividades na AIESEC, a organização dentro da PUC na qual eu participava desde outubro de 2011. Com dor no coração, ressalto. Sinto falta de todos aqueles “filhos da PUC”. Mas não sei fazer nada pela metade.

Como eu disse no subtítulo, não é pra sempre. Ainda quero fazer um intercâmbio voluntário, e voltar a exercer um trabalho que não me dava dinheiro, mas me trazia muito prazer.

 Pequenas realizações: O blog e o livro

Desde que uso internet, devo ter criado centenas de blogs que nunca foram pra frente. Eu nunca tive muita paciência para “conceber” a página, bem como ficar postando todo dia.

Mas depois que eu comecei a escrever com frequência, tenho sempre algum conteúdo pra colocar, e com o Facebook dá pra compartilhar com os amigos.

Dia 30 de abril – aniversário da minha mãe – este blog foi criado, e desde então, já teve:

28 posts

575 visualizações

20 comentários

Parece pouco? Tudo a seu tempo.

Como você já deve ter visto em posts anteriores, escrever sempre foi uma paixão antiga. Mais que um hobby, é uma terapia, algo que me relaxa e faz com que eu pense sobre muita coisa, e também coloque muita coisa pra fora (já que tenho dificuldades pra chorar). Ainda não consigo viver disso (um dia vai dar certo), mas já dei um passo para mudar essa situação.

Em junho, saiu pela Editora Andross o livro “Entrelinhas II – Contos e Crônicas”, e 2 textos meus foram selecionados para fazer parte da antologia. Nem preciso dizer o quanto fiquei feliz, e só tenho a agradecer às lindas pessoas que me apoiaram e tornaram esse sonho possível.

PAUSA PARA O MERCHAN: Ainda tenho 4 livros “em estoque”. Ajude a pobre escritora a comprar o leite das crianças. Por apenas R$ 25,00 você leva um livro muito bem escrito e produzido e divulga meu singelo trabalho. Ficou interessado? Entre em contato comigo!

 Finalmente…

Sem mais delongas, 2012 acabou (voou), mas vai deixar saudade. Eu fiquei triste porque perdi muitas pessoas queridas este ano (meu tio, minha avó e porque não… a Hebe Camargo), mas coisas boas também aconteceram.

Conheci gente nova, lugares novos, meu senso crítico e minha ironia e/ou sarcasmo nunca estiveram tão afiados. Continuei lendo “livros-cabeça” e bulas de remédio e juntando grana pra rodar este mundão.

Tentei me apaixonar por vários “alguéns” e não consegui. Preferi me apaixonar pela vida, por cada coisinha que faz nosso dia ser tão especial e único.

E se tiver que aparecer alguém bacana, eu não vou deixar escapar.

Mas isso só saberemos em 2013.

2012: I lived, I loved, I was here. (PARTE 1)

Hoje é dia 5 de janeiro, e estou desde o dia 28/12 tentando escrever sobre o ano que se passou. Mas eu não achava tempo.

2012, sem dúvida, foi um ano histórico pra mim.

Começando com as viagens, um dos meus pequenos prazeres nessa vida tão corrida:

As viagens: Buenos Aires, Itacaré e Prado

Em junho, tirei férias e desfrutei dos benefícios das milhas TAM. Fui com minha irmã e minha mãe para Buenos Aires.

Confesso que este nunca foi um destino que figurasse na minha lista de “Lugares que quero ir”. Mas uma vez na terra portenha, me surpreendi positivamente.

O câmbio é favorável, o clima estava bem friozinho (como eu gosto) e todo mundo se veste bem. É um pedaço da Europa na América do Sul. Pra onde se olha, há história conservada, prédios antigos dão um toque de charme. E comemos super bem. Sem contar a divertida aula de tango – na qual eu me saí super bem, modéstia à parte.

Em novembro, fiz minha primeira viagem com a Marcela, minha “amiga-ex-chefe”. Como sempre trabalhamos juntas, as férias nunca eram na mesma época. Mas agora que trabalho em outro lugar, e tivemos um big feriado de 6 dias naquele mês, dessa vez rolou.

Destino: Itacaré.

Eu nunca tinha ouvido falar desse lugar. No fundo, eu queria fazer uma viagem internacional (como sempre rsrs), mas o orçamento de ambas estava meio baixo. Pela primeira vez, eu não cuidei de todos os detalhes da viagem, o que me deixou meio perdida. Mas o lugar era lindo (no meio do nada, mas lindo), a pousada idem, e demos boas risadas, tivemos conversas filosóficas… Delícia.

O fim do ano foi chegando, meu sonho de voltar para Londres foi ficando mais distante… E nenhuma viagem à vista. Quem me conhece melhor sabe que eu estava enlouquecendo, por passar o 100º Réveillon em Praia Grande.

Eis que no dia 27 de dezembro, depois de uma tarde de mil telefonemas, fechei uma viagem junto com minha amiga Aline.

Outro lugar desconhecido para esta pequena pessoa: PRADO. Perto de Porto Seguro, mas totalmente longe de SP.

Detalhe: De ônibus. Com escala em Vitória (ES). 20 horinhas, chutando baixo.

Eu sou muito cismada com viagem rodoviária, sempre acho que vai ter acidente, que o ônibus vai tombar, que vai ser um veículo precário… Não tem jeito, eu gosto de viajar de avião. Mas nesse caso, não tinha outra saída. Compramos em cima da hora.

Me surpreendi mais uma vez, porque o ônibus tinha ar-condicionado beeem gelado (Obrigada!), dava pra deitar e tinha um festival de paisagens no caminho. Tirando o fato de que eu nunca durmo direito, de resto foi tudo tranquilo. Nenhum arranhão, chegamos no horário e curtimos muito (eu fiquei tagarelando um monte de besteira no ônibus).

A cidade é bem pequena, tem uns atrativos bem peculiares (Patati, Patatá e Fofão dançam funk e sobem em lajes ao estilo Le Parkour), as praias são lindas e não muito cheias. Ficamos na casa da família da Aline, onde fui muito bem tratada e me levaram a todos os lugares que valiam a pena.

Pena que foram só 3 dias. Mas deu pra renovar o bronzeado e tomar umas brejas.

2012 não foi só isso!!! Tem mais… Vem aí a PARTE 2.

…Eu amava aos 14 anos.

Definitivamente, eu amava alguém nessa época.

Isso fica ainda mais visível neste texto. Vocês vão ver.

Acreditem se quiser, já fui romântica e crédula nessa vida.

Divirtam-se e me zoem se quiserem.

Profissões

Se você for um professor, serei sua aluna.

Se você for um advogado, serei sua causa.

Se você for um ladrão, serei sua cúmplice.

Se você for um policial, serei sua vítima.

Se você for um médico, ficarei doente.

Se você for um esportista, serei sua personal trainer.

Se for um escritor, serei sua romance.

Se for um vendedor, serei sua cliente.

Se for um administrador, serei sua sócia.

Se for ator, serei coadjuvante.

Se você for um pintor, serei sua musa.

Se for um padre, esqueça tudo o que eu disse.

Se for um engenheiro, serei sua obra.

Se for um publicitário, serei seu produto.

Se for um faxineiro, serei a sujeira.

Se for um motorista, serei a gasolina.

Se for um leitor, serei as letras.

Se for um padeiro, serei sua massa.

Se for um louco, serei sua ilusão.

Se for um soldado, serei sua batalha.

Se for um biólogo, serei a vida.

Se for um costureiro, serei um estilo.

Se for um pedreiro, serei o cimento.

Se for um jardineiro, serei sua mais bela flor.

Se for um cantor, serei a plateia.

Enfim, se for um amante, serei sua amada.

 

 

De quando eu tinha 14 anos

2013, Ano Novo. Tempo de renovar e blablablá (o texto sobre 2012 está ficando pronto, paciência!).

Cheguei de viagem e comecei a jogar uns papeis fora. Tomei um susto quando encontrei uma agenda da Capricho (hahaha) de 2002. Dentro tinha um monte de relíquia, mas a melhor de todas foi encontrar 2 textos que nem lembrava ter escrito.

Analisando a escrita, nota-se claramente uma falta de ponto final, um amadorismo pra criar títulos, e dá pra ver que eu gostava de alguém (estou tentando puxar na memória quem seria o “eleito” da época).

Para seu deleite, segue o primeiro deles.

Apresento-lhes “Discórdias e Pensamentos” (não julgue o título):

Imagine só, eu e você, provavelmente um amor contra toda e qualquer regra.

Sem pensarmos na idade, nos problemas, nos seus amigos, ou se um dia tivermos que morar juntos, seria uma coisa bem complicada, ainda mais para mim, que não sou lá tão boa para facilitar as coisas.

mas imagine, a vida não é somente feita de problemas, há amor nela também, e quando a chuva passar, o sol se abrirá novamente.

E tudo não passará de um sonho, ou talvez, um pesadelo, depende de como interpretarmos.

Tudo será fruto da imaginação, tudo ilusão, e nós continuaremos sendo feliz à nossa maneira.

Sabe, eu queria que o mundo fosse diferente, que não houvesse nada de ruim, mas depois eu penso, se não houvesse essas coisas, não haveria com o que se preocupar, e de uma certa maneira, a vida seria monótona.

Mas o que realmente importa, é que eu e você estamos juntos, dane-se o mundo, enquanto estivermos juntos, o mundo continuará maravilhoso.

O que adiantaria ter um mundo maravilhoso, perfeito, se na verdade não seria maravilhoso, nem perfeito, porque sem uma pessoa para amar, o mundo seria absolutamente horrível e imperfeito.

Talvez, seja por isso que o mundo esteja assim hoje, porque todo mundo acha que o mundo é lindo, mas na verdade, se torna feio, pois essas mesmas pessoas, ignoram o amor.

Esse sentimento tão belo modificaria o mundo, se não fosse o orgulho e a covardia dos homens.

Muita gente acha que, nos dias de hoje, viver sozinho é o melhor remédio, mas elas estão enganadas, e só vão perceber isso quando estão idosas, sentindo o peso da solidão.

A união é o melhor remédio. Pense nisso.